Sobre mim

Não sou médica, bióloga, nutricionista ou fisiologista. Não sou técnica de exercício físico, investigadora na área da ciência ou cientista. Sou licenciada em comunicação social e actriz com formação. Mas mais do que isso, sou apaixonada por tudo o que está relacionado com saúde.

Se tiver que dizer onde e como nasceu este interesse, direi que foi na infância com o exemplo dos meus pais. Ambos nunca fumaram e sempre praticaram exercício físico de diversas formas. (A minha mãe já fazia treino de força numa época em que isso não era comum.) Frequentemente, faziam jejum ao domingo, uma prática que é agora muito falada pelos seus benefícios de saúde e longevidade. O meu pai já lia sobre suplementação e trazia suplementos dos Estados Unidos e do Brasil, porque cá tudo se resumia a coisas que se comprava em ervanárias. Hoje, tal como eu, tem uma prateleira inteira dedicada ao assunto. Nunca faltavam legumes em abundância a cada refeição. Não entravam cereais açucarados lá em casa e as lembranças que tenho de pequenos-almoços incluíam muitas vezes aveia cozida, ovos e um muesli caseiro que o meu pai fazia com frutos secos. Não havia fritos (tenho ideia que a minha mãe nunca terá comprado óleo vegetal ou margarina na sua vida) e quando havia croquetes, que eu adorava, eram caseiros e feitos no forno. A minha escola tinha indicações para que eu não comesse salsichas e outros alimentos processados com conservantes. As minhas festas de anos não deviam fazer muito furor junto das outras crianças porque as gelatinas eram feitas com sumo de fruta natural, as sanduíches com pão integral e os gelados eram caseiros.


Este foi o panorama da minha infância, que foi extremamente feliz, devo sublinhar. Claro que comi coisas menos boas aqui e ali (sempre adorei gelados e comi muitos na barriga da minha mãe, sempre dos artesanais), mas nunca foram a regra. E nos anos 80 não se falava ainda de muita coisa que se começa a falar hoje em dia. Nunca me senti privada de nada ou ostracizada pelos meus amigos. Quanto muito, numa idade mais adulta em que já tinha capacidade para pensar as coisas, senti-me diferente e por isso especial. E hoje agradeço imenso aos meus pais as escolhas que fizeram, que não só tenho a certeza que tiveram impacto na minha saúde, como me marcaram profundamente e determinaram as minhas próprias escolhas em idade adulta.


Foi aos 15 anos que me inscrevi pela primeira vez num ginásio, sendo que até lá sempre estive inscrita em diversas actividades extracurriculares, como o ballet e o ténis, que mantive durante muitos anos. Na adolescência, como é normal nas raparigas, a parte hormonal começa a ditar mudanças no corpo e eu tinha mais fome do que o habitual e ganhei peso. A preocupação dos meus pais foi breve porque eu própria comecei a preocupar-me e a tomar as rédeas da minha saúde.


Um quarto de século depois, sou defensora de uma alimentação à base de alimentos não processados, de treino, de suplementação, de sono reparador e de várias outras práticas como o jejum ou a terapia de frio e quente, fruto de leituras exaustivas que tenho feito de livros e artigos científicos, de centenas de horas de podcasts que tenho ouvido, mas também de experiências que tenho feito com o meu corpo ao longo do tempo. Acredito que tudo deve ser personalizado e que não há ninguém que conheça melhor o nosso corpo do que nós próprios. Só temos que aprender a ouvi-lo.


Tudo o que faço é por mim, em primeiro lugar, para me sentir bem no meu corpo e viver o mais tempo possível, com qualidade de vida. Qual é o interesse de prolongar uma vida em número de anos, se esses anos são vividos sem independência física ou total capacidade mental? Em segundo lugar, é a pensar nos outros, em particular nos meus futuros filhos, que dependerão de mim e para quem não vou querer ser um fardo como são tantos pais na doença. Os meus são o exemplo inverso dessa realidade assustadoramente comum e agradeço-lhes a sua generosidade ao terem cuidado toda a vida da sua saúde a ponto de hoje poder desfrutar da sua companhia em pleno e prever poder fazê-lo por muito mais tempo. Cuidar de nós é um acto de generosidade e não de egoísmo. Definitivamente não concordo com aquela afirmação de que "morrer vamos todos" para justificar comportamentos pouco saudáveis. O objectivo não é fugir à única certeza da vida que é que ela terá um fim, e sim garantir que o tempo vivido seja de qualidade. Isso significa que para tal acontecer seja necessário privarmo-nos de tudo o que é bom e faz mal? Não, de todo. Significa, sim, adquirir hábitos de vida, práticas que fazemos diariamente, que vos garanto aprendemos a adorar, principalmente pelo sentimento de bem-estar que nos proporcionam. E deixar para desfrutar em momentos de excepção aquelas coisas que não são tão benéficas. Vivo segundo a percentagem dos 90%/10%: 90% do tempo mantenho todos os meus hábitos saudáveis e 10% do tempo permito-me esquecer essas regras, principalmente no que diz respeito à alimentação. Quem me conhece sabe que adoro comer e não como pouco. E adoro croissants, pizzas artesanais e gelados, que são as três coisas menos saudáveis que ocupam os lugares cimeiros da minha preferência. Mas não era mais feliz se comesse estes alimentos diariamente, muito pelo contrário. O facto de só os comer esporadicamente, nos tais 10% de excepção, faz com que sejam muito mais especiais e apreciados.


Recentemente, comecei a pensar numa forma de dar uma outra dimensão de utilidade ao meu conhecimento, para que outros pudessem beneficiar dele. Acontecia frequentemente em conversas com amigos e conhecidos receber perguntas sobre temas relacionados com saúde e lançar-me sempre com enorme prazer e entusiasmo na conversa. E foi assim que nasceu a ideia de tirar um curso de health coaching numa escola americana: Institute for Integrative Nutrition.


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